Pela Libertadores da América, o Grêmio viajou até a Colômbia para enfrentar o Junior Barranquilla, pela liderança do grupo 2, no jogo mais difícil da fase. Com o time titular e uma escalação bem ofensiva, Renato só teve um problema: minutos antes da partida, no aquecimento, Lúcio novamente sentiu dores no joelho e teve que ser substituído por Adilson.
Estreando a nova camisa celeste, o Grêmio começou arrasador, pressionando e não demorou muito, apenas 4 minutos para Borges abrir o placar para o Tricolor. Porém não foi tão fácil assim o jogo todo, logo após o gol os colombianos responderam e deram trabalho para Victor, já que passaram a pressionar e encurralar o Grêmio. Foi uma seqüência de cinco escanteios, que o Grêmio sobreviveu. A bola aérea continuou preocupando a zaga, mas o empate saiu do chão, aos 28’ com Giovani Hernández, num rebote rasteiro. O time passou a fazer faltas e antes que fosse expulso, Renato substituiu Carlos Alberto, com Bruno Collaço, conseguimos segurar a pressão.
Na etapa final, o Grêmio recomeçou melhor, bem posicionado, mas o juiz caseiro resolveu dar sua mãozinha e não marcou pênalti claro no Borges. Mesmo assim, o time continuou melhor, com destaque para Douglas e Rochemback, diferente do acontecido na primeira etapa. Aos 28’ foi a vez de Rodolfo perder um gol incrível. O Grêmio era melhor, criava grandes chances, mas um minuto após a perda desse gol, quem saiu a frente, de virada, foi o Junior Baranquilla, com Viáfra. Mesmo com tanta pressão, levamos a virada e apesar de continuar atacando, o placar persistiu até o fim da partida.
Com a derrota, o Tricolor perde temporariamente a liderança e volta a jogar pela Libertadores, em casa, contra o Léon de Huánuco na próxima quinta-feira às 20:15. Mas antes disso, o Grêmio faz a semifinal da Taça Piratini contra o Cruzeiro-RS, também no Olímpico, neste domingo às 16 horas.
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